Em meio ao crescimento do ecossistema de inovação nacional, empresas devem ficar atentas aos riscos. Foto: Freepik. |
Por terem um modelo
de negócios com base na inovação e na escalabilidade, as startups também entram
na mira de golpistas e cibercriminosos. O ecossistema nacional de empresas
inovadoras vem crescendo nos últimos anos, com destaque para a área financeira,
o que acende o alerta para fraudes cometidas contra essas companhias.
As fintechs
representam 21% das startups do país, segundo informações da Associação
Brasileira de Startups (ABStartups). Na lista estão nomes de peso como Nubank,
Creditas e PicPay. Em seguida estão as edutechs (10,5%, que atuam no setor da
educação; as retailtechs (10,3%), que criam soluções inovadoras para o varejo;
as healthtechs (10,2%), da área da saúde; e as foodtechs (9%), voltadas para a
indústria alimentícia.
De acordo com a ABStartup,
o processo de digitalização vivido pela sociedade nos últimos anos tem
contribuído não só para o surgimento de novos negócios, como também para a
consolidação daqueles que já estavam no mercado.
Alerta aos golpes
Mas se por um lado
o momento propicia a expansão do mercado de startups, por outro exige cuidados
redobrados. Estudos mostram que os canais digitais também têm sido usados por
criminosos para a aplicação de golpes e fraudes.
De acordo com a
Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a aplicação de golpes de engenharia
social quase triplicou durante a pandemia da Covid-19, houve um aumento de 165%
entre 2020 e 2021. Esse tipo de técnica induz a vítima a repassar os dados
pessoais ao criminoso.
A situação chama
atenção para o risco. De acordo com o Global Study on Occupational Fraud and
Abuse, empresas podem perder até 5% da receita anual em decorrência de fraudes.
Como se prevenir
A prevenção segue
sendo o melhor caminho. No caso das startups, a solução é utilizar a
tecnologia, tão comum nos negócios, também a favor da segurança da empresa
através do background check, uma espécie de análise de antecedentes.
O serviço permite
verificar a titularidade, a data de nascimento e a situação cadastral de CPFs
de clientes, colaboradores e parceiros. “A solução pode ajudar a evitar fraudes
fiscais e de identidade cometidas por usuários fraudadores, assim como
irregularidades de fornecedores e parceiros. Também pode auxiliar na
certificação dos dados informados por candidatos no processo de contratação”,
explica o CEO do Exato Digital,
Leandro Casella.
O serviço de background
check da Exato Digital realiza a verificação do CPF em diferentes órgãos de
forma simultânea, através da Inteligência Artificial (IA). A consulta pode ser
feita pelo WhatsApp, e o tempo médio de resposta é de até cinco minutos.
Na avaliação de
Casella, o suporte da ferramenta para as startups é um diferencial nos
negócios. “Em sua maioria, as startups que estão iniciando a operação não
possuem regras de compliance estabelecidas e, por isso, ficam mais expostas ao
risco de fraudes e prejuízos financeiros”, destaca. “O background check também
é uma forma de estar em conformidade com as regulamentações do governo,
assegurar a credibilidade junto aos investidores e acelerar o crescimento
exponencial.”
Texto: Luiz Affonso
Mehl
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