O presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama, disse hoje (18) que ainda é cedo para dizer quem causou a
queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, no Leste da Ucrânia, e quais eram suas
intenções.
No entanto, Obama acrescentou que as informações existentes lhe
dão confiança para afirmar que um míssil disparado de um território controlado
por separatistas pró-Rússia atingiu a aeronave, que levava 298 pessoas.
Ele criticou a falta de
atitude da Rússia em busca da paz na região. “A Rússia tem o poder de levar os
separatistas para uma posição diferente, tem a maior parte do controle sobre
essa formação, mas até o momento preferiu não exercer”, disse Obama em
pronunciamento à imprensa na Casa Branca.
O presidente destacou que, sem
o apoio do governo russo, os separatistas não teriam a artilharia disponível,
que já derrubou aeronaves militares, e poderiam negociar um rearranjo político
na Ucrânia.
Obama reforçou que os ucranianos, rebeldes e russo precisam aderir a um cessar-fogo imediatamente para evitar mais tragédias e buscar o caminho da paz. Segundo ele, a Ucrânia iniciou esse processo, mas a Rússia se recusou a tomar os passos necessários e continua armando os rebeldes e desrespeitando o território ucraniano, que perdeu, no início do ano, o controle sobre a estratégica Península da Crimeia.
Obama reforçou que os ucranianos, rebeldes e russo precisam aderir a um cessar-fogo imediatamente para evitar mais tragédias e buscar o caminho da paz. Segundo ele, a Ucrânia iniciou esse processo, mas a Rússia se recusou a tomar os passos necessários e continua armando os rebeldes e desrespeitando o território ucraniano, que perdeu, no início do ano, o controle sobre a estratégica Península da Crimeia.
O presidente dos EUA lembrou
que, entre os passageiros do voo abatido por um míssil, havia cerca de 100
pesquisadores que estavam viajando para um congresso sobre aids na Austrália.
“Esses eram homens e mulheres que dedicaram suas vidas a salvar outras, e que
foram tirados de nós em um evento sem razão”, disse. "Suas mortes são uma
atrocidade de proporções indescritíveis", completou.
Com informação da Agência
Brasil para o site Redecol.
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