Para que esta redução de
gastos com gasolina seja possível, os veículos vendidos a partir de 2017 terão
que consumir 12% a menos do que ocorre atualmente. Para adotar este objetivo,
as montadoras vão receber incentivo com redução do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI).
“Apesar de prevista para daqui
a cinco anos, esta meta será exigida das fabricantes como condição de
habilitação ao novo regime automotivo”, informou o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. De acordo com o ministério, “as
montadoras que desejarem integrar o novo regime automotivo e se credenciar para
obter o benefício tributário terão assumir o compromisso de produzir e
comercializar veículos mais econômicos”.
De acordo com o ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o
objetivo é que o consumo médio de gasolina aumente dos atuais 14 quilômetros
por litro para 17,26 quilômetros por litro. No caso do etanol, o consumo médio
atual é 9,71 quilômetros por litro e deve chegar a 11,96 quilômetros por litro.
A economia de consumo de
combustível para o consumidor equivale a três quartos do IPVA pago por um carro
médio no país. “Há ganho efetivo para o consumidor”, enfatizou o ministro.
O novo regime automotivo prevê
o investimento das montadoras em tecnologias mais modernas de produção, com
motores mais eficientes, menos poluentes e com peças mais leves. O governo quer
também estimular a fabricação de veículos mais seguros, equipados com controle
de estabilidade para evitar capotamentos e com sistemas de prevenção de
acidentes por meio de alerta de colisão iminente.
O Inovar-Auto também prevê
incentivo para as empresas que não produzem, mas vendem os veículos no país.
Para serem beneficiadas, estas montadoras terão que assumir o compromisso de
importar veículos mais econômicos. A exigência de que realizem pesquisa e
desenvolvimento, gastar com engenharia e tecnologia industrial básica de
capacitação de fornecedores no Brasil.
Serão obrigadas a aderir ao
Programa de Etiquetagem Veicular do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade
e Tecnologia (Inmetro). A etiqueta classifica os veículos de acordo com a
eficiência energética na comparação com modelos do mesmo segmento. Até 2017,
todos os veículos produzidos no país deverão receber a etiqueta.
Com informações da AGBR para o
site Redecol Brasil
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