Estádio Nacional de Brasília. Fonte: ME/Portal da Copa/Setembro de 2012 |
A construção do Estádio
Nacional de Brasília Mané Garrincha está com 81% de sua execução finalizada.
Atualmente, quatro mil operários trabalham na obra, divididos em três turnos. O
próximo passo é a montagem da cobertura.
Fabricados na Inglaterra e na
China, os 48 macacos hidráulicos, que irão içar os cabos que sustentarão a
cobertura, estão sendo calibrados e inspecionados por técnicos da Inglaterra,
do consórcio vencedor da licitação e da Novacap. Até o fim desta semana, todas
as peças serão testadas para, então, serem transportadas para a capital
federal.
Cada macaco hidráulico será
responsável por erguer um dos 48 cabos de sustentação, fixados nas placas-base
que já estão sendo instaladas no anel de compressão. Os macacos têm 2,5m de
altura e capacidade para erguer até 110t de carga.
O içamento dos cabos será
feito de forma automatizada para garantir a geometria circular da cobertura,
além da sincronia e da precisão necessárias. Em seguida, serão montadas e
instaladas as treliças, que formarão a base para a colocação da membrana da
cobertura.
Cobertura
Funcionando como sistema de “roda de bicicleta invertida”, a cobertura do Estádio Nacional é composta por uma estrutura tensionada com cabos e treliças metálicas, revestida por uma membrana que cobrirá todos os assentos. A membrana, de 90 mil m², é autolimpante, permite a passagem de luz natural, retém o calor e retira parte da poluição do ar. A estrutura chegará ao Brasil em dezembro. Quando exposta ao sol, ela é capaz de retirar da atmosfera gases poluentes equivalentes ao produzido por cerca de mil veículos por dia.
Funcionando como sistema de “roda de bicicleta invertida”, a cobertura do Estádio Nacional é composta por uma estrutura tensionada com cabos e treliças metálicas, revestida por uma membrana que cobrirá todos os assentos. A membrana, de 90 mil m², é autolimpante, permite a passagem de luz natural, retém o calor e retira parte da poluição do ar. A estrutura chegará ao Brasil em dezembro. Quando exposta ao sol, ela é capaz de retirar da atmosfera gases poluentes equivalentes ao produzido por cerca de mil veículos por dia.
A água da chuva será captada
pela cobertura e pelo piso permeável em volta do estádio. Depois, será
armazenada em cinco cisternas e em um lago que fará parte do paisagismo no
entorno da arena. A água não potável será utilizada nos vasos sanitários e
mictórios, na irrigação do gramado e na lavagem em geral. O sistema todo
armazenará 6,84 milhões de litros de água. Isso representa 80% da demanda de
água do estádio.
Construído em concreto, o anel
de compressão facilitará a instalação das placas fotovoltaicas, responsáveis
pela captação da energia solar. Serão dispostas 9,6 mil placas, com capacidade
para gerar 2,5 megawatts de energia, o que corresponde ao abastecimento de
cerca de 2 mil residências por dia. O Estádio Nacional vai sediar a abertura da
Copa das Confederações FIFA 2013 e sete partidas da Copa do Mundo da FIFA 2014.
Fonte: Agência Brasília
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