Os professores da Universidade
de Brasília (UnB) decidiram hoje (17/08), em assembleia, encerrar a greve da
categoria que teve início em maio. De acordo com a Associação dos Docentes da
Universidade de Brasília (Adunb), as aulas serão retomadas na segunda-feira
(20/08). O placar da assembleia foi 130 votos a favor do fim da paralisação e 115
contra.
Ontem (16/08), parte dos professores
da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também decidiu pelo fim
da greve. Também já decidiram retomar as atividades os docentes das
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do
Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Paraná (IFPR). No campus de
Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os docentes também
decidiram ontem (16/08) pelo fim da greve.
A última proposta apresentada
pelo governo prevê reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes,
aplicados de forma parcelada até 2015. A Federação de Sindicatos de Professores
de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), uma das entidades que
representam os docentes das universidades federais, aceitou o acordo com o
governo.
Entretanto, a maior delas, o
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN),
entregou carta ontem à presidenta Dilma Rousseff pedindo a reabertura das
negociações. De acordo com o Andes, o reajuste proposto atinge a categoria de
forma desigual, causando distorções na carreira.
Em nota, o Ministério da Educação
(MEC) reafirmou que as negociações com os sindicatos dos docentes estão
encerradas e que não há hipótese de rever o critério da titulação na progressão
– professores doutores e com dedicação exclusiva tiveram o maior reajuste. “As
tabelas apresentadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão deixam
claro que o governo federal buscou, principalmente, valorizar a titulação e a
dedicação exclusiva”, diz o MEC.
Com informações da Agência
Brasil para o site Redecol Brasil
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