O governador de Goiás, Marconi
Perillo (PSDB) e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) foram
convocados pela CPMI – Comissão Mista de Inquérito do Cachoeira para prestar esclarecimentos
sobre a ligação dos dois governadores com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, mais
conhecido como Carlinhos Cachoeira.
A CPMI também quer saber até
onde vai as ligações dos dois governadores com a Delta Construção, empresa
suspeita de fazer parte de esquema criminoso investigado pela Polícia Federal,
de favorecimento em contas com o governo.
Em clima de muita tensão e
tumulto, a reunião desta quarta-feira (30/05) da CPMI decidiu por unanimidade
convocar Marconi Perillo para depor, já a convocação de Agnelo Queiroz foi
aprovada por 16 votos a favor e 12 contra. O governador do Rio de Janeiro,
Sérgio Cabral (PMDB), se livrou da convocação graças ao apoio da base aliada,
17 parlamentares foram contra e 11 a favor do seu comparecimento à CPMI.
Durante a votação, o debate
ficou entre os aliados do governador Perillo, que defendiam a votação em bloco,
ou seja, tratando de forma igual os três governadores, e os parlamentares do
campo governista, que alegaram que o grau de envolvimento de Perillo com o
suposto esquema criminoso é bem maior que o envolvimento de Agnelo e Cabral.
Com isso, os líderes governistas exigiram a votação em separado dos nomes dos
três governadores.
"A comissão abre portas
para a condenação, mas também pode abrir portas para as justificativas. Não
podemos tratar coisas iguais como coisas diferentes", disse Álvaro Dias
(PR), líder do PSDB no Senado.
"Não podemos tratar o
diferente como igual. Quem faz isso aqui na CPMI está na tentativa de
partidarizar o debate", considerou a senadora Vanessa Grazziotin
(PCdoB-AM).
Com informações da Agência
Brasil/Edição: Redecol Brasil – Notícias com credibilidade
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