No início do ano letivo, a
garotada está ansiosa para encontrar os amigos, usar o material escolar e o
uniforme novo, conhecer os professores. Em meio à tanta empolgação, pais e
professores devem estar atentos aos cuidados básicos a serem tomados com as
crianças.
Os especialistas do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) fazem
uma lista de observações a serem levadas em conta como o uso correto das
mochilas, a postura recomendada em sala de aula, o calçado adequado para o
ambiente escolar e a prevenção de acidentes durante as brincadeiras.
Mochila - O uso correto
da mochila é um quesito importante que pode evitar dores e deformidades. O
especialista em coluna Luiz Eduardo Carelli, avisa que diante de tantas opções
no mercado, o importante é pensar na saúde da coluna e dos ombros. Pesquisas já
revelaram que o peso adequado a ser transportado em uma mochila é de no máximo
10% do peso corporal. Por isso, a sugestão é arrumar a mochila diariamente,
segundo as necessidades das aulas do dia seguinte.
“O caderno de 10 matérias
pode ser substituído por um caderno para cada matéria. Ou pode-se adotar o
esquema de fichário, em que o aluno leva para a escola apenas as folhas da
matéria em questão”, ensina Carelli.
Vale ainda dar preferência
para os modelos de alças alcolchoadas com largura que não excedam o tamanho do
dorso da criança e com altura sobre a região da cintura. Outro ponto importante
é ajustar a bolsa ao tronco e carregá-la sobre os dois ombros. “Jamais usá-las
sobre um só ombro. A sobrecarga em um lado do corpo pode ocasionar problemas de
postura, como escoliose e cifose, e sérias dores”, complementa.
Postura – O ortopedista
lembra ainda a importância da postura em sala de aula e faz um alerta para os
professores. “Muitos alunos têm mania de inclinar o corpo para frente no
momento de escrever. É importante sinalizar a garotada a manter uma postura
ereta, com as costas apoiadas na cadeira. È papel dos pais observar se as
cadeiras da escola são adequadas, de maneira que tenham um tamanho compatível
com as mesas”, acrescenta.
Fonte: Blog da Saúde/Ministério
da Saúde
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