Todos os anos, muitos candidatos deixam de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) porque chegam atrasados aos locais de prova. Os portões são fechados às 13h (horário de Brasília) e não há tolerância. Por isso, o Ministério da Educação (MEC) recomenda que o estudante chegue ao local de prova com uma hora de antecedência, quando os portões são abertos.
Outro cuidado que o participante deve ter é com o horário de verão e com as diferenças de fuso horário. Os portões são fechados impreterivelmente às 13h, pelo horário de Brasília, onde vigora o horário de verão. O mesmo ocorrerá em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, na Bahia e no Arquipélago de Fernando de Noronha.
Já nos estados do Nordeste, no Amapá, Pará, Tocantins, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul os portões serão fechados às 12h (horário local). No Acre, Amazonas, em Rondônia e em Roraima, que estão duas horas atrasados em relação a Brasília, os portões fecham às 11h (horário local). Confira os horários no mapa divulgado pelo MEC na internet.
As provas do Enem serão aplicadas neste fim de semana a 5,3 milhões de inscritos em 14 mil locais de prova. Amanhã (22/10), os candidatos responderão questões de ciências humanas e da natureza. No domingo (23/10), as provas são de linguagens e matemática, além da redação.
INEP orienta alunos a conferirem número de questões e dados pessoais do caderno de provas do Enem
Uma das orientações do Instituto Nacional de Estudos Educacionais – INEP, órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) aos 5,3 milhões de candidatos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste fim de semana (22 e 23 de outubro) é que confiram, antes de começarem a prova, se o número de questões do caderno corresponde ao do cartão de resposta. O estudante também deve verificar se os seus dados pessoais estão corretos.
A determinação foi incluída no edital do Enem de 2011 e é uma tentativa de reduzir possíveis transtornos como os ocorridos no ano passado, quando alguns candidatos receberam cadernos de prova com erros de impressão que continham um número menor de questões do que o previsto. Devido ao erro, o MEC teve que reaplicar a prova a um grupo de 9 mil alunos. A orientação nesse caso é que o participante informe o problema ao fiscal de sala imediatamente para que ele possa trocar o material.
Para evitar cola, o Inep faz versões diferentes da prova, cada uma identificada por uma cor. Em 2010, foram adotadas azul, amarelo, branco e rosa. As questões são as mesmas, mas organizadas em ordem distinta. O candidato precisar marcar no cartão de respostas a cor do caderno que recebeu para que o gabarito seja corrigido na ordem correta.
Tanto a prova objetiva quanto a redação só podem ser preenchidas por caneta esferográfica de tinta preta. O uso de lápis e borracha não é permitido. Esses materiais serão recolhidos antes da prova, junto com celulares, relógios e outros aparelhos eletrônicos, e só poderão ser retirados pelo candidato ao término do exame.
A redação, que será aplicada no domingo, deve ser um texto do tipo dissertativo-argumentativo de, no máximo, 30 linhas. Ele deverá ser desenvolvido a partir do tema que será proposto na prova – em 2010, o tema foi trabalho escravo. O MEC alerta que redações que fujam do tema ou tenham menos de sete linhas receberão nota zero.
Com informações da Agência Brasil para o site Redecol Brasil
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