Considerando as mulheres de qualquer faixa etária, a taxa de emprego é de 11,1%, contra 6,2% dos homens. O anuário mostrou também que 10% dos negros estão desempregados, contra 7,3% da população branco e 9,1% da parda. O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos - Dieese, Clemente Ganz Lúcio, disse que, no geral, os dados mostram que há uma forte geração de empregos com carteira assinada e, conseqüentemente, redução do desemprego e da informalidade.
Sobre os problemas, o diretor do Dieese aponta, como exemplos mais representativos, o desemprego maior entre mulheres, negros e jovens. “Há ainda um caminho muito longo para que mulheres, negros e jovens tenham uma participação mais igualitária do ponto de vista da ocupação e das das condições de trabalho, para que todas as pessoas possam ter um sistema de proteção social adequado”, disse.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o anuário é uma “fotografia numérica” do emprego em cada região. “O anuário serve às políticas de emprego e qualificação do ministério, mas também para, por exemplo, uma empresa que quer se instalar em uma determinada região saber se tem trabalhador qualificado para o tipo de serviço, saber se a faixa de salário do consumidor vai fazer com que valha a pena ele se instalar nessa região”, explicou. Até o final do ano, o anuário estará disponível na página do ministério na internet.
Edição: Redecol Brasil/Agência Brasil
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