Com aproximadamente três mil produtores rurais e dois milhões de hectares potencialmente cultiváveis - ainda ociosos - as regiões do Norte e Nordeste goiano podem ser beneficiadas, caso seja aprovado projeto de cooperação com o governo chinês. Inicialmente, os asiáticos querem comprar seis milhões de toneladas de soja, no prazo mínimo de sete anos, produção ainda inviável para os moldes goianos.
Nesta quinta-feira, uma comitiva daquele País desembarca em Goiás, no intuito de conhecer as terras e infraestrutura de Cristalina, ocasião em que visitam a Fazenda Capão, propriedade de Luiz Carlos Figueiredo. Na sexta-feira, dia 1º, vai ser realizada uma reunião com os chineses na Secretaria de Agricultura.
Um grupo de trabalho da Seagro vai elaborar o projeto a ser apresentado aos chineses, que vêm ao País em busca de alternativas que garantam a segurança alimentar de 1,3 bilhão de pessoas. “Precisamos pensar, primeiramente, nos ganhos com o acordo e valorizar o produto goiano", resume o superintendente de Irrigação da Seagro, Alécio Maróstica, ao acrescentar que a proposta inclui Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e pivôs de irrigação central para outros produtos, como frutas e leite.
Trabalho do Governo goiano já mostra resultados e faz aumentar o interesse dos chineses pela região, que é estratégica em produção de alimentos no País. A importância da China para o agronegócio brasileiro é crescente e os números relativos às importações do País asiático, principalmente os de soja, mostram isso. O Banco Central chinês alerta para a alta de juros, mas o impacto monetário sobre o crescimento econômico será pequeno, conforme analistas.
Fonte: Ass. Com. Governo de Goiás
Foto: Pref. de Cristalina
Fonte: Ass. Com. Governo de Goiás
Foto: Pref. de Cristalina
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