Um fato que chamou a atenção do Ministério Público e que levanta suspeitas sobre a lisura dos concursos feitos pelas empresas mineiras investigadas no estado e também em Goiás e Espírito Santo é a aprovação em primeiro lugar de Rodrigo Cruvinel Leite em um processo de seleção feito na cidade de Castelo, no Espírito Santo, no ano passado, para o cargo de procurador do município. Rodrigo é atualmente um dos sócios da AMN Consultores, uma das empresas denunciadas pelo Ministério Público por fraude em licitação.
A Comaj foi a responsável por dois concursos em Castelo, cidade com cerca de 40 mil habitantes, o primeiro em 2007 e o segundo ano passado. Todos começaram a ser investigados pelo promotor da cidade, Nilton de Barros, a partir de informações recebidas pelo promotor de Bom Despacho, Centro Oeste Mineiro, Luciano Oliveira, que já denunciou a Comaj e a AMN até agora em pelo menos dois municípios da região. Para o MP mineiro a Comaj e a AMN são na verdade uma só e controladas pela advogada Maria Helena Mesquita Londe, sócia-administradora da primeira e controladora da segunda.
A atuação da Comaj também é alvo de um inquérito aberto em Cristalina (GO). A empresa fez um concurso em 2008, já suspenso por determinação do Ministério Público. Além das suspeitas de fraude na licitação para a contratação da empresa, o MP Goiano apura irregularidades na realização das provas. Segundo o promotor Antônio de Pádua Freitas Júnior, a Comaj foi contrata pela mesma modalidade do esquema em Minas Gerais, carta convite, em um procedimento licitatório que contou com a participação da AMN Consultores e da Seletiva Pública, outra empresa acusada de envolvimento nas fraudes.
Segundo o promotor, a taxa recolhida dos inscritos no concurso sumiu dos cofres da prefeitura e não há quase nenhum documento do processo licitatório nos arquivos da administração. Esse concurso foi para a área da saúde e o detalhe é que um funcionário do primeiro escalão da mesma pasta também foi aprovado na seleção. O MP de Cristalina também teve acesso à documentação levantada pelo MP mineiro sobre a atuação das mesmas empresas em licitações sob suspeita em Minas.
A Comaj foi a responsável por dois concursos em Castelo, cidade com cerca de 40 mil habitantes, o primeiro em 2007 e o segundo ano passado. Todos começaram a ser investigados pelo promotor da cidade, Nilton de Barros, a partir de informações recebidas pelo promotor de Bom Despacho, Centro Oeste Mineiro, Luciano Oliveira, que já denunciou a Comaj e a AMN até agora em pelo menos dois municípios da região. Para o MP mineiro a Comaj e a AMN são na verdade uma só e controladas pela advogada Maria Helena Mesquita Londe, sócia-administradora da primeira e controladora da segunda.
A atuação da Comaj também é alvo de um inquérito aberto em Cristalina (GO). A empresa fez um concurso em 2008, já suspenso por determinação do Ministério Público. Além das suspeitas de fraude na licitação para a contratação da empresa, o MP Goiano apura irregularidades na realização das provas. Segundo o promotor Antônio de Pádua Freitas Júnior, a Comaj foi contrata pela mesma modalidade do esquema em Minas Gerais, carta convite, em um procedimento licitatório que contou com a participação da AMN Consultores e da Seletiva Pública, outra empresa acusada de envolvimento nas fraudes.
Segundo o promotor, a taxa recolhida dos inscritos no concurso sumiu dos cofres da prefeitura e não há quase nenhum documento do processo licitatório nos arquivos da administração. Esse concurso foi para a área da saúde e o detalhe é que um funcionário do primeiro escalão da mesma pasta também foi aprovado na seleção. O MP de Cristalina também teve acesso à documentação levantada pelo MP mineiro sobre a atuação das mesmas empresas em licitações sob suspeita em Minas.
Fonte: UAI
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