
Essa consulta pública ficará disponível por um período de 45 dias, acesse o site da Cultura Digital no endereço: http://culturadigital.br/marcocivil/ e dê a sua opinião ou sugestão. Depois dessa fase, o Ministério da Justiça encaminhará o projeto de lei ao Congresso Nacional até junho. Na faculdade, fiz uma disciplina que se chamava Legislação em Informática, nessa disciplina desenvolvi um trabalho muito interessante a respeito da falta de legislação na Internet brasileira, motivo pelo qual, os bandidos e baderneiros virtuais se sentiam livres, leves e soltos para praticar os seus atos sem ser incomodados. Já que, devido a falta de legislação específica, era o código civil e penal adaptados aos crimes virtuais, o que torna a investigação, imputação e punição dos delituosos muito mais burocrática e difícil.
Para o chefe de gabinete da Secretaria, Guilherme de Almeida, a principal conquista e o maior desafio é fazer com que o Direito possa entender a rede mundial de computadores. “É importante expressar em um dispositivo legal o que hoje é apenas uma interpretação possível de normas que foram feitas antes da existência da Internet, que hoje traz toda uma pluralidade, criatividade e diversidade de possibilidades”.
No âmbito estatal, o Marco Civil pretende promover a criação de políticas públicas e orientar o trabalho de juízes e legisladores. Os internautas, que ganharão uma lei para afirmar suas liberdades, podem ficar mais tranqüilos. “O usuário terá mais segurança na proteção e no exercício de seus direitos”, explica o gestor do projeto, Paulo Rená.
Com a colaboração de José Murilo/Cultura Digital
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