O Projeto de Irrigação do Assentamento Três Barras em Cristalina continua causando polêmica, a obra que é um dos maiores exemplos de desrespeito com o dinheiro público foi iniciada no ano de 1997 e tinha por objetivo fomentar o desenvolvimento econômico e consequentemente melhorar a qualidade de vida dos moradores do Assentamento Três Barras.
O projeto previa a irrigação de 1.456 hectares, se levarmos em conta que na época o Assentamento tinha 182 lotes, cada colono teria 8 hectares irrigados.
O projeto previa a irrigação de 1.456 hectares, se levarmos em conta que na época o Assentamento tinha 182 lotes, cada colono teria 8 hectares irrigados.
Segundo o projeto inicial, seriam gastos na obra aproximadamente R$ 58 milhões, dinheiro oriundo do Ministério da Integração Nacional, com contra partida do Estado de Goiás, com o tempo, novos aportes de recursos foram injetados no projeto, superdimensionando os custos e o tornando economicamente inviável.
A empreiteira Gautama foi a responsável pela execução da obra, que apesar de tê-la entregue em 2003, nunca funcionou efetivamente, segundo a Controladoria Geral da União – CGU. O convênio firmado entre o Governo Federal e o Estado de Goiás, foi baseado em um projeto inadequado, contendo vícios insanáveis, uma vez que não havia se quer a outorga de uso da água e tampouco licença ambiental.
Em entrevista ao Jornal Correio Braziliense (21/07/2008), auditores da CGU afirmam: “a obra é resultado de uma “aberração administrativa” e a tendência é que nunca venha a funcionar, mesmo se corrigidas todas as suas falhas técnicas, por causa dos altos custos de operação”.
A empreiteira Gautama foi a responsável pela execução da obra, que apesar de tê-la entregue em 2003, nunca funcionou efetivamente, segundo a Controladoria Geral da União – CGU. O convênio firmado entre o Governo Federal e o Estado de Goiás, foi baseado em um projeto inadequado, contendo vícios insanáveis, uma vez que não havia se quer a outorga de uso da água e tampouco licença ambiental.
Em entrevista ao Jornal Correio Braziliense (21/07/2008), auditores da CGU afirmam: “a obra é resultado de uma “aberração administrativa” e a tendência é que nunca venha a funcionar, mesmo se corrigidas todas as suas falhas técnicas, por causa dos altos custos de operação”.
Outra constatação dos auditores, foi que o material utilizado na obra foram de qualidade muito inferior do que previa o projeto e nem por isso, houve redução nos custos gerais da obra. Foram observados sobre preços entre 271% e 577% para vários itens do orçamento. Hoje, mais de 13 anos depois do início do Projeto de Irrigação das Três Barras, o Tribunal de Contas da União – TCU determinou que as pessoas envolvidas no projeto devolvam solidariamente e integralmente o valor atualizado de R$ 150.136.880,72 (mais de cento e cinquenta milhões de reais!!) aos cofres públicos pelas irregularidades averiguadas.
O ex-ministro de Estado, Gustavo Krause Gonçalves Sobrinho, o ex-secretário de Recursos Hídricos, Paulo Afonso Romano e o ex-secretário do Entorno de Brasília e do Nordeste Goiano, Antônino Camilo de Andrade, devem apresentar defesa num prazo de 15 dias ou devolver o dinheiro aos cofres públicos. Toda a população de Cristalina espera uma punição aos responsáveis pelas irregularidades encontradas neste fracassado projeto, chega de corrupção, chega de desmando com o dinheiro público.
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